28 de dezembro de 2009

Ode a imbecilidade

Ode a imbecilidade
(Tomás Mais, 2004)

Se algum dia rolarem
lágrimas rubras de sangue
da rutila carne de teus olhos

E as pálpebras serrarem
como ameias da muralha
que guarnecem teus desejos vis

Não te percas no labirinto
pois não há escolhas certas

Faça dele uma reta
tão simples quanto certa
e de fronte ao fogo
persiga a miragem
que de ti se esconde

Mas se sem fim pareça
se de volta esteja
ao ponto da incerteza
ponha a máscara
do homem decido

O mundo lhe abraçará

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