15 de setembro de 2011

Paralisia

Eram todos, seus rostos eram como frascos, fracos sem dizeres, meio vazios e um tanto cheios de tudo, cheios do passar e do ficar. Ficaram ali mesmo, como se não fossem a lugar algum a não ser no eterno agora sempre. Como se tudo passasse: o presente e o futuro. Como se somente o passado ao passar ficasse.

Salvador Passos

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