2 de janeiro de 2013

(Des)Filosofia

É como se nunca tivesse fim
esse recomeço dos começos
dos novos fins que não param de
se reinventar em nossas realidades
físicas, etéricas, astrais, egocêntricas

Proponha-se então a filosofia da (des)
liberdade de transfigurar o permanente
colorir de amarelo a metodologia
amargar a pregação do amor
descronometrar a amizade

Como se importante fosse que
permaneçamos na reinvenção da vida
desinformando-se dos recomeços
dos inícios sem fim dos ciclos
Onde apenas andamos, andamos

Agora é tempo de nos desviarmos
raulizar o surreal que nos transborda
soerguer-se em silêncio nas calçadas
na noite(dia) dos insurgentes mascarados
gritando pelas mãos: anarco-utopismo-livre!

¿Escucharon?


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