bora lá na praça
aonde a morte ronda
e o guarda ronca
bora lá na praça
onde o vento assopra
e amassa o tempo
bora lá aonde o tempo passa
amansa o passo
bora lá na porta do império
gritar
bora lá
perder o tempo
e voltar depois
bora lá
pra ver no qué que dá
bora lá
ferver o verbo e ver no qué que dá
bora lá
ranger os dentes
beber metal fundido
o peito aberto a voz aos berros
o dedo médio
em riste
bora lá
bora lá
bora lá
vai que o cara cai...
Salvador Passos
Nenhum comentário:
Postar um comentário