14 de setembro de 2015

Tradição Delirante

A luta que se está travando é realizada entre o Capital e a Vida. O corpo é o campo de batalha que se mostra com toda sua força. E a luta é a insistência na resistência, é a resistência enquanto forma de produção – é resistência e criação, ou seja, a produção de campos discursivos que afastam a propagação da homogeneização como único signo possível. Nesse sentido, a tradição delirante é um desses campos onde essas possíveis potências seguem sendo atualizado pelos corpos, pela vida e pela criação. A tradição delirante é uma cartografia afetiva constituída a partir das potências de criação, seus embates com as formas de controle e a mixagem real das forças em ação.

Ericson Pires

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