A luta que se está travando é realizada entre o Capital e a Vida. O
corpo é o campo de batalha que se mostra com toda sua força. E a luta
é a insistência na resistência, é a resistência enquanto forma de
produção – é resistência e criação, ou seja, a produção de
campos discursivos que afastam a propagação da homogeneização como
único signo possível. Nesse sentido, a tradição delirante é um
desses campos onde essas possíveis potências seguem sendo atualizado
pelos corpos, pela vida e pela criação. A tradição delirante é uma
cartografia afetiva constituída a partir das potências de criação,
seus embates com as formas de controle e a mixagem real das forças em
ação.
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