abraço a noite em sua totalidade
engulo as sílabas solares
regurgito nas noturnas grutas
o urro gangrenado das gargantas oprimidas
o frio fere o nome
o fogo afaga o novo
o sopro vivo
o fogo forja o pleito
prega a sílaba
no solavanco do silêncio
Salvador Passos
Nenhum comentário:
Postar um comentário