ar que range em meus pulmões cansados
o frio das falências rasga os sonhos
mar que engole teu sorriso
e o siso do teu plano
risco no papel sem pauta
carta aberta que se perde na distante fuga do horizonte
tardes longas de olhar janelas
anotar palavras ralas
no papel deserto de amarrar poemas
as cortinas já não abafam o medo
ou sou eu que já não saio de quem sou
Salvador Passos
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