Poeta itinerante e peregrino,
pelas ruas do mundo,
   arrasto o meu destino
Mundo? Uma aldeia de nome tupi,
   um monstro com nome de santo,
Curitiba, São Paulo,
   com vocês me deito,
com algo me levanto.
   Vocês aí parados
a mesma vida de sempre,
   como vos invejo e vos desprezo,
voz de nós, voz dos meus avós,
   prazos, prêmios, praças, preços,
chove sobre mim
   a chuva que eu mereço.
Invoco forças poderosas.
   Quando vou poder
transformar minhas ruínas em rosas ?
p leminski 88
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