A Caverna

Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes

Jean Louis Battre, 2010

11 de março de 2013

WikiLeaks, Anarchism and Technologies of Dissent

Curran, G.1 and Gibson, M.2 (2013), WikiLeaks, Anarchism and Technologies of Dissent. Antipode, 45: 294–314. doi: 10.1111/j.1467-8330.2012.01009.x

Author Information
1 School of Government and International Relations, Griffith University, Brisbane, Queensland, Australia; g.curran@griffith.edu.au
2 School of Political Science and International Studies, University of Queensland, Brisbane, Queensland, Australia; morgan.gibson@uqconnect.edu.au


Abstract: WikiLeaks is a controversial organisation that attracts polarised responses. This is not unexpected given its key objective of exposing the secrets and social control ambitions of the powerful. While its supporters laud its pursuit of an informational commons, its detractors condemn its antisocial character, its megalomania—and its anarchism. It is the latter that particularly interests us here. This paper treats the “charge” of anarchism seriously, however, giving it the analytical attention it warrants. It does this by first identifying those characteristics of the organisation that would render it anarchist, and then to conceptualise what this anarchism means. It highlights two important elements of the WikiLeaks story: the anarchical character of the technologies it utilises to foment its dissent; and the anarchical ethos of the organisation's radical politics. We conclude by also considering the tensions and contradictions in WikiLeaks that temper both its anarchism and its social change objectives.

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