A Caverna

Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes

Jean Louis Battre, 2010

25 de outubro de 2011

The coming insurrection

Eu estava me perguntando sobre a relevância do manifesto The coming insurrection (L'insurrection qui vient) para as agitações do movimento Occupy. Aí o relato do Malcolm Harris faz breve menção sobre o livro.

Então segue a publicação abaixo:

The coming insurrection - The Invisible Committee

Parisien suburb riots, 2005

Insurrectionary communist call to arms, originally published in France in 2005, in text and PDF format.

Download PDF here

From whatever angle you approach it, the present offers no way out. This is not the least of its virtues. From those who seek hope above all, it tears away every firm ground. Those who claim to have solutions are contradicted almost immediately. Everyone agrees that things can only get worse. “The future has no future” is the wisdom of an age that, for all its appearance of perfect normalcy, has reached the level of consciousness of the first punks.

The sphere of political representation has come to a close. From left to right, it’s the same nothingness striking the pose of an emperor or a savior, the same sales assistants adjusting their discourse according to the findings of the latest surveys. Those who still vote seem to have no other intention than to desecrate the ballot box by voting as a pure act of protest. We’re beginning to suspect that it’s only against voting itself that people continue to vote. Nothing we’re being shown is adequate to the situation, not by far. In its very silence, the populace seems infinitely more mature than all these puppets bickering amongst themselves about how to govern it. The ramblings of any Belleville chibani contain more wisdom than all the declarations of our so-called leaders. The lid on the social kettle is shut triple-tight, and the pressure inside continues to build. From out of Argentina, the specter of Que Se Vayan Todos is beginning to seriously haunt the ruling class.

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