Empty silent sound
Of the unpounding pound
The unbound unamed
With no meaning tamed
Everything we say
Fits the word unsaid
What is yet unspoken
Is forever left
Fits the silent theft
What is left unsaid
Belongs to the unbound
The searching of the poet
The wandering vagabond
The preaching of the prophet
But it´s yet unsure
Whether faith is truth
Whether truth is true
Is the truth untrue?
Like the dying word:
It´s always meaning end
But never ending dead
Yet it´s saying death
It´s also meaning yet
It´s never reaching there
It could be meaning end
But it´s never lying dead
& ends up saying breath
As if it´s lying lies
Salvador Passos
A Caverna
Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes
Jean Louis Battre, 2010
Jean Louis Battre, 2010
30 de novembro de 2011
Monólogo ao pé do ouvido
Modernizar o passado
É uma evolução musical
Cadê as notas que estavam aqui
Não preciso delas!
Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos
O medo dá origem ao mal
O homem coletivo sente a necessidade de lutar
o orgulho, a arrogância, a glória
Enche a imaginação de domínio
São demônios, os que destroem o poder bravio da humanidade
Viva Zapata!
Viva Sandino!
Viva Zumbi!
Antônio Conselheiro!
Todos os panteras negras
Lampião, sua imagem e semelhança
Eu tenho certeza, eles também cantaram um dia.
Chico Science e Nação Zumbi
Classes por uma questão de banditismo
Há um tempo atrás se falava em liberdade
Há um tempo atrás se falava em equilíbrio invisível
Há um tempo atrás se falava em fim da história
Há um tempo atrás quando cooptaram meus sentidos
E eu só via as sombras na caverna
Tomás Mais
Há um tempo atrás se falava em equilíbrio invisível
Há um tempo atrás se falava em fim da história
Há um tempo atrás quando cooptaram meus sentidos
E eu só via as sombras na caverna
Tomás Mais
29 de novembro de 2011
Banditismo por uma questão de classe
28 de novembro de 2011
27 de novembro de 2011
26 de novembro de 2011
People of the Sun SWU
People Of The Sun
Yeah people come up
Yeah
betta turn tha bass up on this one
Check it
since 15 hundred and 16,
minds attacked and overseen
now crawl amidst the ruins of this empty dream
with ya borders and boots, on top of us
pullin knobs on tha floor,
of tha toxic metropollis
but how ya gonna get what ya need to get
when the gut eaters blood drenched get offensive like that,
the 5th sun sets get back reclaimed,
tha spirit of Cuahtemoc alive and untamed
face tha funk now balstin out ya speaker
One on One, Meya, Mexico
tha vultures came ta try and steal ya name but now you found a gun
Yeah, this is for the people of tha sun
It's coming back around again
this is for the people of the sun
It's coming back around again
Neva forget that,
the whip snapped ya back ya
spine cracked for tobaco, I'm the marlboro man
ughh
our past blasting on through tha verses
brigades of taxi cabs rolling broadway like horses
troops strippin zoots, shots of red mist
sailors blood on tha deck, come sister resist
tha error of terror, check ya photo lense
now tha city of angles has tha ethnic clense
Hey bobbin to tha funk out ya speaker
One on One, Meya, Mexico
tha vultures came ta try and steal ya name but now you found a gun
Yeah, this is for the people of tha sun
It's coming back around again
this is for the people of the sun
It's coming back around again
Povo do Sol
Yeah, galera vamo lá.
Yeah,
É melhor nós aumentarmos os graves dessa vez
Saca só
Desde 1516
Mentes são atacada e subjugadas
Agora rastejam no meio das ruínas desse sonho vazio
Com suas fronteiras e pisões sobre nós
Colocando saliências no chão
de suas metrópoles tóxicas
Mas como você vai ter o que você precisa ter?
Os comedores de tripas, sangue derramado fica ofensivo como aquele
O quinto por do sol volta para se aproveitar
O espírito de Cuahtemoc(último imperador Maia) está vivo e intocádo.
Agora a cara de medo agora estourando em seu ditador
Daquele Maya, Mexica
O abutre volta para tentar e lhe roubar o nome mas agora você encontrou arma
É, isso é para o povo do sol!sol
Está voltando na área de novo!
Isso é para o povo do sol!
Está voltando na área de novo! Uh!
É, nunca esqueça
que um sopapo quebre as suas costas
Sua espinha é quebrada por tabaco, oh Eu sou um homem Marlboro,
uh
Nosso passado estoura nos versos
Bandos de táxis rodeando a Broadway como se fossem cavalos
Tropas despindo zoots, tiros em neblina vermelha,
Sangue de marinheiros no convés, vem a resistência das irmãs
Da era do terror veja as lentes fotográficas,
Agora a cidade dos anjos faz a limpeza racial
Uh, cabeças são balançadas pelo medo de seu ditador
Daquele Maya, Mexica
O abutre volta para tentar e lhe roubar o nome Mas agora você encontrou arma
É, isso é para o povo do sol!sol
Está voltando na área de novo!
Isso é para o povo do sol!
Está voltando na área de novo! Yeah!
Nas Terras do Bem Virá
Filme coloca alguns detalhes que costumam ser negligenciados quando se fala na questão fundiário no Brasil. Apresentam-se cenas acerca do massacre do Eldorado dos Carjas que raramente são vinculadas na grande mídia.
Ad Agio
Não é fácil
saber que se é tanto
e tão pouco
Ser forte
e tão fraco
simultaneamente
A ponto da coragem
da utopia concreta
ser ao mesmo tempo
a realidade mais profunda
e a miragem mais inalcançável
que guia os seus sonhos
E a sua vida
E o seu amor pela vida
Tomás Mais
saber que se é tanto
e tão pouco
Ser forte
e tão fraco
simultaneamente
A ponto da coragem
da utopia concreta
ser ao mesmo tempo
a realidade mais profunda
e a miragem mais inalcançável
que guia os seus sonhos
E a sua vida
E o seu amor pela vida
Tomás Mais
Por que / Por quê / Porque / Porquê?
Tem pessoas cuja existência é um mistério
Não se sabe como surgem
Mas especula-se que são concebidas pelos sonhos
se desenvolvem pelo vinho
e dão-se à luz sem pedir licença
para curar nossas ressacas.
Tomás Mais
Não se sabe como surgem
Mas especula-se que são concebidas pelos sonhos
se desenvolvem pelo vinho
e dão-se à luz sem pedir licença
para curar nossas ressacas.
Tomás Mais
25 de novembro de 2011
24 de novembro de 2011
quem sabe não sabe
quem sabe das coisas não sabe
pois quem sabe cala
e quem cala consente
que não sabe de nada
sabe mesmo quem não sabe
pois quem sabe fala
e falando não escuta
as coisas que jamais são ditas
Raimundo Beato
pois quem sabe cala
e quem cala consente
que não sabe de nada
sabe mesmo quem não sabe
pois quem sabe fala
e falando não escuta
as coisas que jamais são ditas
Raimundo Beato
23 de novembro de 2011
órfão de palavras
como a vela que se apaga
como a esquina já vazia
como a noite esquecida
o beijo frio sem rumo
o eu mesmo por dentro
não esse por fora
esse mundo todo
só este silêncio
orfão de palavras
Raimundo Beato
como a esquina já vazia
como a noite esquecida
o beijo frio sem rumo
o eu mesmo por dentro
não esse por fora
esse mundo todo
só este silêncio
orfão de palavras
Raimundo Beato
o que é longe sempre esconde
o que é longe sempre esconde
o de fronte mais atrás
traz a fronte sem semblante
já distante no deserto
o que antes deste perto
no incerto deste instante
quase perto do horizonte
e depois do esquecimento
Salvador Passos
o de fronte mais atrás
traz a fronte sem semblante
já distante no deserto
o que antes deste perto
no incerto deste instante
quase perto do horizonte
e depois do esquecimento
Salvador Passos
Acima de qualquer suspeita
a poesia está morta
mas juro que não fui eu
eu até que tentei fazer o melhor que podia para salvá-la
imitei diligentemente augusto dos anjos paulo torres car-
los drummond de andrade manuel bandeira murilo
mendes vladimir maiakóvski joão cabral de melo neto
paul éluard oswald de andrade guillaume apollinaire
sosígenes costa bertolt brecht augusto de campos
não adiantou nada
em desespero de causa cheguei a imitar um certo (ou
incerto) josé paulo paes poeta de ribeirãozinho estrada
de ferro araraquarense
porém ribeirãozinho mudou de nome a estrada de ferro
araraquarense foi extinta e josé paulo paes parece
nunca ter existido
nem eu
José Paulo Paes
mas juro que não fui eu
eu até que tentei fazer o melhor que podia para salvá-la
imitei diligentemente augusto dos anjos paulo torres car-
los drummond de andrade manuel bandeira murilo
mendes vladimir maiakóvski joão cabral de melo neto
paul éluard oswald de andrade guillaume apollinaire
sosígenes costa bertolt brecht augusto de campos
não adiantou nada
em desespero de causa cheguei a imitar um certo (ou
incerto) josé paulo paes poeta de ribeirãozinho estrada
de ferro araraquarense
porém ribeirãozinho mudou de nome a estrada de ferro
araraquarense foi extinta e josé paulo paes parece
nunca ter existido
nem eu
José Paulo Paes
Dúvida
Não há nada mais triste
do que um cão em guarda
ao cadáver de seu dono.
Eu não tenho cão.
Será que ainda estou vivo?
José Paulo Paes
do que um cão em guarda
ao cadáver de seu dono.
Eu não tenho cão.
Será que ainda estou vivo?
José Paulo Paes
21 de novembro de 2011
Police Pepper Spray Attack on Occupy Campus Protesters
A video that spread rapidly online shows University of California, Davis, campus police officers pepper-spraying student protesters at close range on Friday at point-blank range as they sat together to protest the dismantling of the "Occupy UC Davis" encampment. The two officers involved in the incident were placed on administrative leave, and the incident has sparked calls for the resignation of UC Davis Chancellor Linda Katehi, who initially defended the actions of the campus police. Katehi has since said she wants an outside, independent panel to review what happened. We speak with Elli Pearson, one of the students pepper-sprayed on Friday. "All I could see was people telling me to cover my head, protect myself, and put my head down. And the next thing I know, I was pepper-sprayed," says Pearson, who notes she was protesting in solidarity with students at UC Berkeley who were beaten by police and against tuition hikes at universities across the country. We also talk to Nathan Brown, assistant professor of English at UC Davis, who wrote an open letter calling for the resignation of Chancellor Katehi following the pepper-spraying incident Friday. "In my opinion, the best way to go about these things as a junior faculty member is to speak up openly," says Brown, who is not tenured. "In that way, you draw a lot of support. And that, I think, will be very helpful in protecting me and protecting other people who speak out, if there’s any effort of retribution by the administration."
http://www.democracynow.org/2011/11/21/uc_davis_student_describes_pepper_spray
Tahrir Square Under Attack: 32 Egyptians Killed, 1,750 Injured in Protests Against Military Rule
http://www.blogger.com/img/blank.gifhttp://www.democracynow.org/2011/11/21/tahrir_square_under_attack_32_egyptians
Mass protests across Egypt have entered a third day, calling on the country’s military rulers to quickly transfer power to a civilian government. The fiercest clashes are taking place in Cairo’s Tahrir Square, where thousands of protesters have battled with security forces since Saturday morning. The Associated Press reports today Egypt’s Ministry of Health has raised its casualty figures to 35 dead and more than 1,750 wounded. "Our demands at the beginning of the revolution were freedom, dignity and social justice. We have not seen social justice," says Nasser Abdul Hadi, one of the protesters interviewed in a video report by Democracy Now! correspondent Sharif Abdel Kouddous, who is on the ground in Cairo and has covered the protests since they began. Special thanks to Jacquie Soohen of Big Noise Films.
Tahrir Activist: West supplying army regime with means of oppression
Three people have reportedly been killed in new clashes in Cairo after Egyptian soldiers and police launched a major crackdown on protesters in Tahrir square. Tens of thousands have been protesting since Friday at a lack of reforms ahead of crucial elections. Egyptian political activist Ahmed Salah doesn't expect a swift reaction from the West as he blames these countries for supplying the army regime with the means of oppression.
"We are not seeing a second revolution in Egypt, we are seeing the same revolution trying to take down the Mubarak regime still."
Egypt- Tahrir
Egyptian army and police has launched a major crackdown on protesters at Tahrir square. Tens of thousands have been protesting since Friday at a lack of reform comes before crucial elections, and could carry the potential to paralyse the country once again.
20 de novembro de 2011
O outro outro (ou heterônimo de Heráclito)
Gosto de escrever
e guardar
Como um xerox d´alma
que vai lá
E tempos depois
Já esquecido reler
o que um dia fui
Sentir o arrepio de ver que não sou mais
Perceber como a morte é dura & estranha
Como somos tudo que não se é
Como jamais voltamos a nós mesmos
Como nos perdemos & despistamos
O assombro
De ver outro
Em nossas linhas
Raimundo Beato
e guardar
Como um xerox d´alma
que vai lá
E tempos depois
Já esquecido reler
o que um dia fui
Sentir o arrepio de ver que não sou mais
Perceber como a morte é dura & estranha
Como somos tudo que não se é
Como jamais voltamos a nós mesmos
Como nos perdemos & despistamos
O assombro
De ver outro
Em nossas linhas
Raimundo Beato
18 de novembro de 2011
Instituto Psia: Um poema em cada árvore
Instituto Psia: Um poema em cada árvore:
Projeto de incentivo à leitura que acontece mensalmente desde agosto de 2010 e que consiste em pendurar poemas de autores desconhecidos em árvores de praças, ruas e calçadões da cidade de Governador Valadares. Surgiu a partir do esforço do poeta Marcelo Rocha em construir alternativas que ofereçam à sociedade acesso gratuito à leitura.
Objetivo Principal:
Tendo por força o ineditismo do projeto - é o primeiro no país nesse formato, é inovador e complementa as formas tradicionais de leitura – o “Um poema em cada árvore” busca elevar os níveis de leitura e cultura da população brasileira.
Objetivos específicos:
* Ampliar as possibilidades de leitura através da construção de alternativas que ofereçam à sociedade acesso gratuito à leitura
* Abrir espaço para a divulgação da produção literária de escritores desconhecidos do grande público
* Valorizar e aproximar a poesia do grande público
Resultados obtidos:
* Finalista do Prêmio Vivaleitura 2011, cujo vencedor será divulgado no dia 10 de novembro em cerimônia realizada na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.
* 14 edições realizadas
* Participação de mais de 100 poetas de diversas cidades do Brasil
* Repercussão nacional e internacional: O projeto recebeu destaque em alguns veículos da internet, como o site da Editora Blocos, Clube dos Escritores de Ipatinga, Circuito Fora do Eixo, Clube do Livro de Salvador, Barkaça (Divinópolis), Galinha Pulando (Salvador), Espaço Fluxo (BH), Coletivo Fórceps (Sabará), Triplov (Portugal) e 23 (vinte e três) blogues pessoais. Ainda gerou matérias no Diário do Rio Doce e no Jornal Hoje em Dia (BH), O Jornal (Alagoas), além de entrevista na Rádio UFMG Educativa.
* Público atingido: Uma parte considerável da população valadarense já foi atingida pelo projeto. Incluem-se aí as pessoas que fazem caminhadas diárias ao redor da Lagoa Santa, pessoas que frequentam as praças onde também acontece o projeto e considerando que também são atingidas pelo projeto as milhares de pessoas que passam pelas ruas do centro de Governador Valadares a quantidade de pessoas atingidas pelo “Um poema em cada árvore” torna-se ainda mais amplo.
COMO PARTICIPAR;
Qualquer pessoa pode colaborar com textos em verso. Os trabalhos devem ser enviados até o dia 15 de cada mês para o email contato@institutopsia.org, digitados em word, fonte Arial, tamanho 16. É necessário que o poema caiba em apenas uma página. Os textos enviados serão avaliados pela coordenação do projeto e selecionados conforme qualidade literária e adequação ao público. A participação no projeto é voluntária e não haverá pagamento de direitos autorais. Todo o material enviado poderá ser reproduzido na internet, no blog e Flickr do Instituto Psia.
Encaminhe também as seguintes informações:
NOME COMPLETO
BLOG OU SITE PESSOAL (SE TIVER)
CIDADE E ESTADO
DATA DE NASCIMENTO
Idealização e coordenação:
Marcelo Rocha
Poeta, compositor, músico.
Pós-Graduado em Gestão Cultural
Graduado em Comunicação Social – Habilitação Publicidade e Propaganda
OWS "Day of Action" Events
17 de novembro de 2011
Occupy Wall Street - Clashing with police in Zuccotti Park 11.17
Occupy Wall Street protests, shut down Wall Street. Clashing with police in Zuccotti Park. November 17, Day of Action. At least 200 people have been arrested. Shut down Wall Street. Police blocked all streets around Wall Street, pushed protesters off the streets and sidewalks.
Occupy Wall Street’s National Day of Action Launches with Protest at NY Stock Exchange
Today is a national day of action to mark the start of the third month of the Occupy Wall Street movement. Here in New York, organizers have been distributing posters reading "Shut Down Wall Street! Occupy the Subways! Take the Square!" As we broadcast protesters marched in various parts of the Financial District in an attempt to block the New York Stock Exchange from opening at 9:30 a.m. Labor organizers are planning protests at dozens of bridges across the country today as part of a campaign to highlight the need for increased spending on the nation’s infrastructure. In Portland, protesters are planning to occupy the Steel Bridge. In Seattle, an action will target the Montlake Bridge. In Washington, D.C., protesters will march on the Key Bridge. In New York, a 5 p.m. action is set at the Brooklyn Bridge. The protests come just two days after New York police raided Occupy Wall Street at Liberty Plaza and destroyed the encampment. Protesters have been allowed to return to the park, but without sleeping bags, tents or musical instruments. Democracy Now!'s Ryan Devereaux reports live from Wall Street, where protesters, with help from New York police, blockaded all streets leading to the Stock Exchange. "The plan is for sort of a three-pronged blitz on the Financial District, marches coming from all different directions, and trying to basically swarm the area with people," Devereaux says. "The NYPD's response has been equally robust. There are police vehicles, officers and barricades on every single street.
http://www.democracynow.org/2011/11/17/occupy_wall_streets_national_day_action
#OWS Call to Action for November 17th
Thursday November 17th, marks two months since the start of Occupy Wall Street as well as International Students Day. To commemorate this two month anniversary, Occupy Wall Street will take to the streets in celebration and in solidarity with people around the world participating in a massive global day of action in hundreds of cities.
In the wake of Bloomberg’s predawn raid of Occupy Wall Street on Tuesday morning, thousands of people throughout the five boroughs and the greater region will join together to take nonviolent action tomorrow. We will gather to resist austerity, rebuild the economy, and reclaim our democracy. We will no longer tolerate a system that only serves the very rich and powerful. Right now Wall Street owns Washington. We are the 99% and we are here to reclaim our democracy.
Quinta-feira 17 de novembro, marca dois meses desde o início da Occupy Wall Street, assim como o Dia Internacional Estudantil. Para comemorar este aniversário de dois meses, Occupy Wall Street levará para as ruas em festa e em solidariedade com as pessoas ao redor do mundo participando de um dia global de ação massiva em centenas de cidades.
Na esteira do ataque da madrugada de Bloomberg ao acampamento do Occupy Wall Street na manhã de terça-feira (15 de novembro), milhares de pessoas em todo os cinco condados (bairros) se unem para dar uma resposta ação não-violenta no dia 17. Nós nos reuniremos para resistir a austeridade, reconstruir a economia e recuperar nossa democracia. Não vamos mais tolerar um sistema que serve apenas os muito ricos e poderosos. Agora Wall Street é dona de Washington. Nós somos a 99% e nós estamos aqui para recuperar nossa democracia.
Jueves 17 de noviembre se cumplen dos meses desde el comienzo de la acampada de Wall Street, así como el Día Internacional de Estudiantes. Para celebrar este aniversario de dos meses, Occupy Wall Street va a ocupar las calles en celebración y solidaridad con las personas en todo el mundo participan en una jornada mundial de acción de masas en cientos de ciudades.
A raíz del ataque de la mañana de la acampada de Wall Street por las tropas de Bloomberg en la mañana del martes (15 novimebre), miles de personas en los cinco condados se unen para tomar una acción no violenta en la mañana del dia 17. Nos reuniremos para resistir la austeridad, la reconstrucción de la economía y restaurar nuestra democracia. No vamos a tolerar un sistema que sirve sólo a los muy ricos y poderosos. Ahora es dueño de Wall Street de Washington. Somos el 99% y estamos aquí para reclamar nuestra democracia.
http://occupywallst.org/article/mass-day-action-2-month-anniversary-occupy-wall-st/
16 de novembro de 2011
Occupy the Banks: November 17th
N17 - Occupy the Banks from craig hennecke on Vimeo.
Portland, OR — Occupy Portland and a diverse collection of groups will unite and take to the streets on November 17th to shut down major, corporate banks in Portland.
#OWS calls for nonviolent solidarity on November 17th
International Day of Action
Call To Action! | Facebook Event | Twitter #N17 | Direct Action Resources
On Thursday November 17th, the two month anniversary of the Occupy Wall Street movement, we call upon the 99% to participate in a national day of direct action and celebration!
New York City
BREAKFAST: Shut Down Wall Street - 7:00 a.m.
Enough of this economy that exploits and divides us. It's time we put an end to Wall Street's reign of terror and begin building an economy that works for all. We will gather in Liberty Square at 7:00 a.m., before the ring of the Trading Floor Bell, to prepare to confront Wall Street with the stories of people on the frontlines of economic injustice. There, before the Stock Exchange, we will exchange stories rather than stocks.
LUNCH: Occupy The Subways - 3:00 p.m.
We will start by Occupying Our Blocks! Then throughout the five boroughs, we will gather at 16 central subway hubs and take our own stories to the trains, using the "People's Mic".
Bronx
Fordham Rd
3rd Ave, 138th Street
163rd and Southern Blvd
161st and River - Yankee Stadium
Brooklyn
Broadway Junction
Borough Hall
301 Grove Street
St Jose Patron Church,185 Suydam St, Bushwick
Queens
Jackson Heights/Roosevelt Ave.
Jamaica Center/Parsons/Archer
92-10 Roosevelt Avenue, Jackson Heights
Manhattan
125th St. A,B,C,D
Union Sq. (Mass student strike)
23rd St and 8th Ave
Staten Island
St. George, Staten Island Ferry Terminal
479 Port Richmond Avenue, Port Richmond
DINNER: Take The Square - 5:00 p.m.
At 5 pm, tens of thousands of people will gather at Foley Square (just across from City Hall) in solidarity with laborers demanding jobs to rebuild this country's infrastructure and economy. A gospel choir and a marching band will also be performing.
Afterwards we will march to our bridges. Let's make it as musical a march as possible - bring your songs, your voice, your spirit! Our "Musical" on the bridge will culminate in a festival of light as we mark the two-month anniversary of the #occupy movement, and our commitment to shining light into our broken economic and political system.
Resist austerity. Rebuild the economy. Reclaim our democracy.
Portland
Occupying steelbridge in morning
Rally afterwards
Subsequently occupying banks
International Actions
Spain
General Strike
A general strike of university students will be taking place in the following cities: Barcelona, Girona, Lleida, Tarragona, Palma, Sevilla, Santiago de Compostela, Murcia, Madrid, Valencia, Castello, Alicante, Zaragoza
17:00: Demonstration in Madrid
Place: From Nuevos Ministerios to Puerta del Sol Square
Call: Assembly UAM-CSIC / 15M
http://tomalafacultad.net
http://madrid.tomalaplaza.net/2011/11/08/17n-manifestacion-estatal-por-los-servicios-publicos/
Belgium
Occupy University and School
Germany
Massive student strikes, flash mobs, rallies, and other actions will be taking place in dozens of cities: http://ism-global.net/germany_education_strike_nov17
15 de novembro de 2011
Inside Occupy Wall Street Raid: Eyewitnesses Describe Arrests, Beatings as Police Dismantle Camp
The Democracy Now! team rushed down to Zuccotti Park in the middle of the night to report on the police crackdown on Occupy Wall Street. We were there until the early hours of the morning, witnessing the arrests in the streets in Lower Manhattan and the dismantling of the encampment — and the hauling away protesters’ belongings. "They can’t pull wool over our eyes. They can’t put nothing in our eyes that’s going to blind [us to] what’s going on here. And the same goes for all the people who are out there," a protester told Democracy Now! after the police twice pepper-sprayed him in the face.
http://www.democracynow.org/2011/11/15/inside_occupy_wall_street_raid_eyewitnesses
Occupy Wall Street Evicted in Late Night Raid; Lawyers Secure Injunction to Reopen Zuccotti Park
Nearly two months into Occupy Wall Street, New York City police have carried out a major crackdown on the protesters’ Lower Manhattan encampment, dismantling tents, confiscating belongings, and arresting more than 70 people. At around 1 a.m. local time, police officers in riot gear circled Zuccotti Park—renamed Liberty Plaza by the protesters—ordering them to leave. Although most people complied, a group of around 200 to 300 people refused, locking their arms together in the middle of the park. They were eventually detained after a tense standoff that saw police use pepper spray and hit protesters with batons. Police also dismantled the protesters’ encampment, tearing down tents and tossing the sea of belongings, clothing, tarps and equipment into large dump trucks. During our live broadcast, a judge issued a restraining order prohibiting the city and police from evicting the protesters from the Occupy Wall Street encampment. We get an update from longtime civil rights attorney, Danny Alterman, who helped file the injunction as part of the Liberty Park Plaza Legal Working Group. "We put together a set of papers on the fly, working nonstop throughout the night, and around 3 o’clock in the morning contacted Judge Lucy Billings of the New York State Supreme Court, who agreed to meet us between 5 and 6 a.m. to review our request for a temporary restraining order, restraining the police from evicting the protesters at Liberty Park, exclusive of lawful arrest for criminal offenses, and, most importantly, enforcing the rules published after the occupation began almost two months ago—or otherwise preventing protesters from re-entering Liberty Park with tents and other property utilized therein," Alterman says. Judge Billings signed the order before 6:30 a.m., and a court hearing is set for today.
http://www.democracynow.org/2011/11/15/occupy_wall_street_evicted_in_late
Occupy Wall Street Action
Uma grande manifestação é aguardada no dia 17. A data marcaria a comemoração de dois meses do acampamento no Zuccotti Park, no entanto por determinação do prefeito de Nova Iorque os manifestantes foram retirados a força do parque. É possível que o protesto marcado para comemorar os 2 meses do acampamento ganhe ainda mais força por conta das táticas utilizadas pelas autoridades policiais e pelo prefeito.
Occupy Wall Street: NYPD raid on camp in Zuccotti park
You can't evict an idea whose time has come.
Posted 9 hours ago on Nov. 15, 2011, 1:36 a.m. EST by OccupyWallSt
A massive police force is presently evicting Liberty Square, home of Occupy Wall Street for the past two months and birthplace of the 99% movement that has spread across the country and around the world
The raid started just after 1:00am. Supporters and allies are mobilizing throughout the city, presently converging at Foley Square. Supporters are also planning public actions for the coming days, including occupation actions.
You can't evict an idea whose time has come.
Two months ago a few hundred New Yorkers set up an encampment at the doorstep of Wall Street. Since then, Occupy Wall Street has become a national and even international symbol — with similarly styled occupations popping up in cities and towns across America and around the world. A growing popular movement has significantly altered the national narrative about our economy, our democracy, and our future.
Americans are talking about the consolidation of wealth and power in our society, and the stranglehold that the top 1% have over our political system. More and more Americans are seeing the crises of our economy and our democracy as systemic problems, that require collective action to remedy. More and more Americans are identifying as part of the 99%, and saying "enough!"
This burgeoning movement is more than a protest, more than an occupation, and more than any tactic. The "us" in the movement is far broader than those who are able to participate in physical occupation. The movement is everyone who sends supplies, everyone who talks to their friends and families about the underlying issues, everyone who takes some form of action to get involved in this civic process.
This moment is nothing short of America rediscovering the strength we hold when we come together as citizens to take action to address crises that impact us all.
Such a movement cannot be evicted. Some politicians may physically remove us from public spaces — our spaces — and, physically, they may succeed. But we are engaged in a battle over ideas. Our idea is that our political structures should serve us, the people — all of us, not just those who have amassed great wealth and power. We believe that is a highly popular idea, and that is why so many people have come so quickly to identify with Occupy Wall Street and the 99% movement.
You cannot evict an idea whose time has come.
http://occupywallst.org/article/you-cant-evict-idea-whose-time-has-come/
It appears that there is a nation wide campaign to sweep the Occupy movement.
14 de novembro de 2011
Thousands Rally to Resist Occupy Portland Evictions
Nov. 13, 2011, 2:04 p.m
10,000 filled the areas around the Occupy Portland encampments last night as the deadline approached for eviction. 12:01 am came and went but the cops could do nothing: too many supporters blocked their path. It was peaceful.
The cops waited it out and are clearing out the Chapman and Lownsdale Park camps this morning, tearing down the remaining tents. There is a General Assembly meeting at Pioneer Square at noon today. Occupy Portland will continue. The whole world is watching!
13 de Novembro 2:04 da manhã
10.000 pessoas lotaram áreas em torno dos acampamentos Occupy Portland na noite passada no momento em que o prazo para despejo se aproximava (12:01). Apesar do prazo ter se esgotado a polícia não podia fazer nada: muitos apoiadores bloquearam seu caminho. A manifestação foi pacífica.
Os policiais estão limpando a Chapman e os acampamentos de Lownsdale Parque, pela manhã os policiais começaram a limpar a praça derrubando as barracas restantes. Há uma reunião da Assembléia Geral na Pioneer Square ao meio-dia de hoje. Occupy Portland vai continuar. O mundo inteiro está assistindo!
http://occupywallst.org/article/thousands-rallying-resist-occupy-portland-eviction/
Sinais de trânsito metafísicos
39 Arrested with Occupy Cal in Forceful Crackdown on Student Protest at UC Berkeley
This week the Occupy movement drew thousands of California college students to protests on at least 10 campuses, including UC Irvine, UCLA and UC Berkeley, where police forcibly removed students and arrested 39 people. The University of California system faces some of the steepest budget cuts and tuition hikes in the nation. Tuition and fees could increase by 81 percent over the next four years. This fall, students saw tuition hikes just a few weeks before their classes began. Here is the full report from John Hamilton, part of which was featured in today’s Democracy Now! show.
MARIO SAVIO: So here we are. Four students are getting the axe...
JOHN HAMILTON: UC Berkeley’s Sproul Plaza first drew national attention in 1964, when thousands of students struggled for their right to free speech on campus. They were led by student activist Mario Savio.
MARIO SAVIO: There’s a time when the operation of the machine becomes so odious, makes you so sick at heart, that you can’t take part, you can’t even passively take part.
JOHN HAMILTON: Nearly a half-century later, a strikingly similar scene played out Wednesday between students and faculty, on one hand, and the university and its police, on the other. On a statewide day of action in support of public education, thousands of UC Berkeley students flooded Sproul Plaza. Dozens were beaten back by police after they tried to erect a tent encampment, like those of the Occupy Wall Street movement.
Shannon Ikebe is a graduate student in Berkeley’s Sociology Department.
SHANNON IKEBE: We gathered at Sproul Hall over there to set up a camp. And many activists from the Public Education Coalition had tents, and we decided to establish a couple of tents there.
JOHN HAMILTON: Julie Klinger is a Berkeley graduate student.
JULIE KLINGER: We were organized by the General Assembly to get into groups to talk about what we might do, what we might not do. But we resolved, as a community, to be nonviolent, to maintain and abide by the principles of civil disobedience that have a long and beautiful history in this country, going back to the civil rights movement and far beyond that. So what we did is we formed what you might call a soft bloc. We stood together, we linked arms, and we prepared for the police to approach to take down the tents.
POLICE OFFICER: This is an unlawful assembly. In the name of the people of the state of California, we demand all those at this location to immediately disperse.
STUDENT PROTESTER: We’re trying to stick up for this country, the state and the school.
JOHN HAMILTON: As students linked arms to protect their newly erected encampment, police in riot gear moved in. Among those on the front lines were students Andrea Barrera and Ramon Quintero.
RAMON QUINTERO: As I was holding my arms with my fellow students here on campus, the UCPD charged.
ANDREA BARRERA: I was thrown to the ground and beaten with a baton. Police were beating my legs, even though I wasn’t fighting back and I wasn’t resisting. They hit me so hard with the baton on my shin that a chunk of skin had actually come off, and I was bleeding profusely.
RAMON QUINTERO: They tore the clothes off of me, because they couldn’t grab me, grabbed me by the hair, three of them. They pulled me out of the line of students, which we were like holding hands in peaceful demonstrations. And then, they put me down, and three UCPD got on top of me. And one of them used a rifle, the rifle that they use to shoot the pepper spray, and that officer hit me in the head. When I asked the officers, the UCPD officers, why I was being detained, they themselves told me, "We don’t really know who arrested you. We don’t even know what the charges are. But we’re going to process you eventually."
VICE CHANCELLOR HARRY LE GRANDE: If there are encampments, they will be removed.
JOHN HAMILTON: Many students worried the extraordinary police violence had eclipsed the reason that thousands of students had come out to protest, reasons like skyrocketing student fees. Again, Julie Klinger.
JULIE KLINGER: Over the past several years, we have seen a significant retreat of state funding and a significant increase in student debt. We’ve also seen how this has affected the demographics that are able to attend this university. Currently, we are facing the prospect of an 81 percent increase in our tuition to be locked in over the next two years. And this comes already after an over 300 percent in our tuition over the past decade. So this would make in-state tuition for a UC Berkeley student go over the $20,000 mark. And this doesn’t include living expenses in one of the most expensive areas of the country and the world—room and board, books, transportation, supplies. So, what we’re facing here is the prospect of a public education costing upwards of $50,000 a year. In a democratic country, in a democratic society, this is absolutely anathema to everything we are supposed to stand for. This is absolutely anathema to everything that is enshrined in the Constitution and the Bill of Rights and the Master Plan.
JOHN HAMILTON: For Democracy Now!, I’m John Hamilton in Berkeley, California.
http://www.democracynow.org/blog/2011/11/11/full_video_39_arrested_with_occupy_cal_in_forceful_crackdown_on_student_protest_at_uc_berkeley
Occupy Homes
A loose-knit coalition of activists known as "Occupy Homes" is working to stave off pending evictions by occupying homes at risk of foreclosure when tenants enlist its support. The movement has recently enjoyed a number of successes. We speak with Monique White, a Minneapolis resident who is facing foreclosure and recently requested the help of Occupy Minneapolis. Now two dozen of its members are occupying her home in order to stave off eviction. We are also joined by Nick Espinosa, an organizer with Occupy Minneapolis, and Max Rameau, a key organizer with Take Back the Land, who for the past five years has worked on direct actions that reclaim and occupy homes at risk of foreclosure. "The banks are actually occupying our homes," Rameau says. "This sets up for an incredible movement, where we have a one-two punch. On the one hand, we’re occupying them on their turf, and on the other, we’re liberating our own turf so that human beings can have access to housing, rather than them sitting vacant so that corporations can benefit from them sometime in the future."
Guests:
Max Rameau, activist and organizer with the group Take Back the Land.
Nick Espinosa, organizer with Occupy Minneapolis, which is helping local residents stave off evictions by occupying homes.
Monique White, Minneapolis resident facing foreclosure. She requested the help of Occupy Minneapolis, and now two dozen of its members are occupying her home in an effort to stave off her eviction.
http://www.democracynow.org/2011/11/11/occupy_homes_new_coalition_links_homeowners
13 de novembro de 2011
Antonio Negri discute protestos populares de EUA, Europa e mundo árabe Favoritar
Recebidos em seu tempo como “manifestos antiglobalização”, os livros escritos nos últimos anos pelo filósofo italiano Antonio Negri com o americano Michael Hardt, como “Império” (2000) e “Multidão” (2004) — ambos publicados no Brasil pela Record — são citados com frequência por participantes das manifestações populares recentes nos Estados Unidos e na Europa. De passagem pelo Rio, onde participou do seminário “Crise e revoluções possíveis” na Fundação Casa de Rui Barbosa, na quarta-feira, Negri falou ao GLOBO sobre as motivações e perspectivas desses protestos e apontou o italiano Silvio Berlusconi, que anunciou esta semana sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro, como exemplo da “crise de representação política” atual.
Em um artigo recente, você e Michael Hardt argumentam que os protestos populares dos últimos meses nos países árabes, na Europa e nos Estados Unidos, embora de naturezas diferentes, estão relacionados com “a falta — ou o fracasso — da representação política”. Que falhas nas formas atuais de representação política esses protestos apontam?
ANTONIO NEGRI: A questão é compreender os pontos em torno dos quais os protestos se desenrolam. Temos uma crise econômica e social que é, cada vez mais, uma crise política. Começamos a ter a impressão de que as democracias ocidentais têm dificuldade de superar essa crise e não têm meios para responder a ela. Os jovens hoje protestam apaixonadamente contra as regulações financeiras, a falta de moradia, a dificuldade de entrar no mercado de trabalho. Na Europa e nos Estados Unidos, onde o desemprego cresce significativamente, não vemos perspectiva de normalização da economia. E com normalização quero dizer uma situação em que os jovens possam estudar e trabalhar. A crise real de hoje toca na questão da representação política, que está muito atrasada, por assim dizer, e se constitui através de eleições cada vez mais caras, que só podem ser bancadas por ricos ou corruptos.
Você já disse considerar os protestos como fenômenos “multitudinários”, um termo derivado de Spinoza que aparece muito em seus livros com Hardt. Como esses eventos se relacionam com o conceito de “multidão”?
Esse termo parte de uma crítica à palavra “povo”, que é uma construção soberana. Povo. Pueblo. Popolo. Povus. Spinoza diz que o povo é criado pelo Rei, é um sujeito que o Rei decide constituir. A soberania é do povo, mas é o Rei que a representa. O Rei, a aristocracia, as oligarquias, os partidos políticos da democracia. O “povo” é a base de toda soberania. Mas Spinoza diz que o problema não é a unidade do povo, mas sua diferença, suas singularidades. Ele diz que é através dessas singularidades que devemos criar uma unidade, mesmo que tendencial, porque nunca se chegará a uma unidade orgânica. Para Spinoza é essa multidão que pode criar a democracia, porque a democracia não é algo que os soberanos impõem. Já nós dizemos que a estrutura da produção se transformou profundamente. A unidade capitalista de produção está em crise de fragmentação diante de singularidades sociais que se tornaram produtivas. Isso quer dizer que cada um de nós, através de seus saberes e de sua capacidade de cooperar com os outros, pode construir a verdadeira base comum da produção.
Naquele artigo, você e Hardt afirmam que esses movimentos “precisariam se desenvolver muito mais antes de poder articular modelos efetivos de alternativa social”. Como um movimento “multitudinário” pode traduzir suas demandas em transformações reais na esfera política?
Os movimentos sociais às vezes dão a impressão de que têm um grande caminho a percorrer, mas muitas vezes há acelerações imediatas, imprevistas. Ninguém poderia imaginar a Primavera Árabe, por exemplo. Na Tunísia, o movimento já começa a renascer porque a nova classe dirigente não é capaz de interpretar a substância dos protestos, que não eram só contra Ben Ali, eram contra a miséria, contra a organização da sociedade tu$. O movimento dos Indignados, na Espanha, também não foi previsto. E o que eles exigem transcende as eleições. A primeira demanda é justamente uma lei eleitoral proporcional, que ultrapasse o dualismo partidário. É uma questão de representação. O movimento nos Estados Unidos começou com muitas dificuldades, a um certo ponto foi interpretado como “o Tea Party da esquerda”, mas isso não é verdade, ele é profundamente popular e reflete a tensão social do país.
Você esteve nas ocupações nos Estados Unidos?
Tenho notícias de Nova York por Michael [Hardt], mas não estive lá. Estive nos protestos na Espanha, eu estava dando aula em Sevilha no 15 de maio [primeiro dia de protestos]. Pouco depois fui a Madri lançar um livro e participei de reuniões com eles. Desde 1968 não vejo nada igual. Estive também na ocupação aqui do Rio, onde há umas 20 tendas, é bem simpática. Gostei de ver a relação dos jovens com os pobres, que é extremamente importante. A revolução possível está em reconhecer nos pobres o potencial. Não é a riqueza que conta, mas sim a liberação dessa energia que existe entre os pobres.
Alguns observadores dizem que uma “vitória” possível para os protestos nos Estados Unidos e na Europa seria um restabelecimento de ao menos alguns aspectos do Estado do Bem-Estar Social. Você acredita que isso é possível ou mesmo desejável?
Creio que não voltaremos ao Estado do Bem-Estar Social, pelo menos não na forma que tivemos com Roosevelt e o New Deal. A primeira resposta contra a crise foi justamente “Vamos fazer um novo New Deal!”, mas acredito que isso é impossível. O New Deal, no fim das contas, foi um contrato constitucional entre o Estado e o capital privado, de um lado, e os sindicatos e trabalhadores, de outro. Hoje, como isso vai ser feito? O “Estado” são as finanças globais, os mercados são os autores do contrato. Acima de tudo, acredito que o Bem Estar Social não deve ser uma meta, e sim uma condição. O Bem Estar Social não é um presente dos ricos aos pobres, é uma condição da riqueza de um país. Seja por programas como o Bolsa Família ou pelos suplementos salariais europeus, o Bem Estar Social deve ser uma condição.
“Império” foi publicado em 2000, num momento de hegemonia americana. Uma década depois, em um cenário diferente, quanto daquelas teses ainda é válido?
Recebemos muitas críticas por “Império”, mas hoje vemos que a globalização exige uma organização. Em 2005, publicamos um livro que dizia que a dependência [em relação aos Estados Unidos] tinha acabado. Víamos essa tendência na economia mundial. O Brasil, por exemplo, já havia ultrapassado essa dependência. Antes a direita e a esquerda brasileiras discutiam os Estados Unidos, hoje não é um tema tão central. O tema hoje é como se relacionar com Estados Unidos, Europa, América Latina, China, Índia. Cinco ou seis potências vão determinar o equilíbrio político, monetário, energético, social do mundo. Essas são as coisas sérias hoje. Além disso, com a globalização, o problema não é mais o Estado-Nação, são os grandes espaços continentais. A situação na Grécia pode causar a crise do euro e da União Europeia, seria um desastre para todos. Há o risco de uma crise definitiva, que talvez não venha da Grécia, mas da Itália, da França...
Como o senhor recebeu a notícia da renúncia de Silvio Berlusconi? A saída dele parece ter sido provocada não pelas acusações que enfrentava no país, mas pela pressão econômica e política da União Europeia. O que isso sugere para o futuro da Itália?
Berlusconi é um personagem indecente. Mas o problema não é ele. O problema é que ele dominou a Itália por 20 anos e, nesse período, o país não conseguiu criar alternativas a ele. Agora a Itália vai acertar suas contas. [Pega a edição do dia do jornal “Corriere della Sera” e aponta a manchete que diz que o ex-comissário europeu Mario Monti é o favorito para o cargo de primeiro-ministro.] Vamos entrar no governo de Monti, que vai fazer o que a Europa decidir, com o apoio de todos os partidos. Berlusconi talvez desapareça. Ainda tem pendências com a Justiça, mas provavelmente não enfrentará consequências mais graves. O problema de Berlusconi é o problema da representação. O dinheiro e a comunicação dominam a democracia e as possibilidades de expressão. Não é um problema só da Itália. Berlusconi se tornou a caricatura de uma crise geral da democracia e da representação. É preciso encontrar novas formas de participação. Enquanto não resolvermos isso, teremos crises continuamente.
12/11/2011 Guilherme Freitas
http://moglobo.globo.com/blogs/blog.asp?blg=prosa&cod_post=416165
Em um artigo recente, você e Michael Hardt argumentam que os protestos populares dos últimos meses nos países árabes, na Europa e nos Estados Unidos, embora de naturezas diferentes, estão relacionados com “a falta — ou o fracasso — da representação política”. Que falhas nas formas atuais de representação política esses protestos apontam?
ANTONIO NEGRI: A questão é compreender os pontos em torno dos quais os protestos se desenrolam. Temos uma crise econômica e social que é, cada vez mais, uma crise política. Começamos a ter a impressão de que as democracias ocidentais têm dificuldade de superar essa crise e não têm meios para responder a ela. Os jovens hoje protestam apaixonadamente contra as regulações financeiras, a falta de moradia, a dificuldade de entrar no mercado de trabalho. Na Europa e nos Estados Unidos, onde o desemprego cresce significativamente, não vemos perspectiva de normalização da economia. E com normalização quero dizer uma situação em que os jovens possam estudar e trabalhar. A crise real de hoje toca na questão da representação política, que está muito atrasada, por assim dizer, e se constitui através de eleições cada vez mais caras, que só podem ser bancadas por ricos ou corruptos.
Você já disse considerar os protestos como fenômenos “multitudinários”, um termo derivado de Spinoza que aparece muito em seus livros com Hardt. Como esses eventos se relacionam com o conceito de “multidão”?
Esse termo parte de uma crítica à palavra “povo”, que é uma construção soberana. Povo. Pueblo. Popolo. Povus. Spinoza diz que o povo é criado pelo Rei, é um sujeito que o Rei decide constituir. A soberania é do povo, mas é o Rei que a representa. O Rei, a aristocracia, as oligarquias, os partidos políticos da democracia. O “povo” é a base de toda soberania. Mas Spinoza diz que o problema não é a unidade do povo, mas sua diferença, suas singularidades. Ele diz que é através dessas singularidades que devemos criar uma unidade, mesmo que tendencial, porque nunca se chegará a uma unidade orgânica. Para Spinoza é essa multidão que pode criar a democracia, porque a democracia não é algo que os soberanos impõem. Já nós dizemos que a estrutura da produção se transformou profundamente. A unidade capitalista de produção está em crise de fragmentação diante de singularidades sociais que se tornaram produtivas. Isso quer dizer que cada um de nós, através de seus saberes e de sua capacidade de cooperar com os outros, pode construir a verdadeira base comum da produção.
Naquele artigo, você e Hardt afirmam que esses movimentos “precisariam se desenvolver muito mais antes de poder articular modelos efetivos de alternativa social”. Como um movimento “multitudinário” pode traduzir suas demandas em transformações reais na esfera política?
Os movimentos sociais às vezes dão a impressão de que têm um grande caminho a percorrer, mas muitas vezes há acelerações imediatas, imprevistas. Ninguém poderia imaginar a Primavera Árabe, por exemplo. Na Tunísia, o movimento já começa a renascer porque a nova classe dirigente não é capaz de interpretar a substância dos protestos, que não eram só contra Ben Ali, eram contra a miséria, contra a organização da sociedade tu$. O movimento dos Indignados, na Espanha, também não foi previsto. E o que eles exigem transcende as eleições. A primeira demanda é justamente uma lei eleitoral proporcional, que ultrapasse o dualismo partidário. É uma questão de representação. O movimento nos Estados Unidos começou com muitas dificuldades, a um certo ponto foi interpretado como “o Tea Party da esquerda”, mas isso não é verdade, ele é profundamente popular e reflete a tensão social do país.
Você esteve nas ocupações nos Estados Unidos?
Tenho notícias de Nova York por Michael [Hardt], mas não estive lá. Estive nos protestos na Espanha, eu estava dando aula em Sevilha no 15 de maio [primeiro dia de protestos]. Pouco depois fui a Madri lançar um livro e participei de reuniões com eles. Desde 1968 não vejo nada igual. Estive também na ocupação aqui do Rio, onde há umas 20 tendas, é bem simpática. Gostei de ver a relação dos jovens com os pobres, que é extremamente importante. A revolução possível está em reconhecer nos pobres o potencial. Não é a riqueza que conta, mas sim a liberação dessa energia que existe entre os pobres.
Alguns observadores dizem que uma “vitória” possível para os protestos nos Estados Unidos e na Europa seria um restabelecimento de ao menos alguns aspectos do Estado do Bem-Estar Social. Você acredita que isso é possível ou mesmo desejável?
Creio que não voltaremos ao Estado do Bem-Estar Social, pelo menos não na forma que tivemos com Roosevelt e o New Deal. A primeira resposta contra a crise foi justamente “Vamos fazer um novo New Deal!”, mas acredito que isso é impossível. O New Deal, no fim das contas, foi um contrato constitucional entre o Estado e o capital privado, de um lado, e os sindicatos e trabalhadores, de outro. Hoje, como isso vai ser feito? O “Estado” são as finanças globais, os mercados são os autores do contrato. Acima de tudo, acredito que o Bem Estar Social não deve ser uma meta, e sim uma condição. O Bem Estar Social não é um presente dos ricos aos pobres, é uma condição da riqueza de um país. Seja por programas como o Bolsa Família ou pelos suplementos salariais europeus, o Bem Estar Social deve ser uma condição.
“Império” foi publicado em 2000, num momento de hegemonia americana. Uma década depois, em um cenário diferente, quanto daquelas teses ainda é válido?
Recebemos muitas críticas por “Império”, mas hoje vemos que a globalização exige uma organização. Em 2005, publicamos um livro que dizia que a dependência [em relação aos Estados Unidos] tinha acabado. Víamos essa tendência na economia mundial. O Brasil, por exemplo, já havia ultrapassado essa dependência. Antes a direita e a esquerda brasileiras discutiam os Estados Unidos, hoje não é um tema tão central. O tema hoje é como se relacionar com Estados Unidos, Europa, América Latina, China, Índia. Cinco ou seis potências vão determinar o equilíbrio político, monetário, energético, social do mundo. Essas são as coisas sérias hoje. Além disso, com a globalização, o problema não é mais o Estado-Nação, são os grandes espaços continentais. A situação na Grécia pode causar a crise do euro e da União Europeia, seria um desastre para todos. Há o risco de uma crise definitiva, que talvez não venha da Grécia, mas da Itália, da França...
Como o senhor recebeu a notícia da renúncia de Silvio Berlusconi? A saída dele parece ter sido provocada não pelas acusações que enfrentava no país, mas pela pressão econômica e política da União Europeia. O que isso sugere para o futuro da Itália?
Berlusconi é um personagem indecente. Mas o problema não é ele. O problema é que ele dominou a Itália por 20 anos e, nesse período, o país não conseguiu criar alternativas a ele. Agora a Itália vai acertar suas contas. [Pega a edição do dia do jornal “Corriere della Sera” e aponta a manchete que diz que o ex-comissário europeu Mario Monti é o favorito para o cargo de primeiro-ministro.] Vamos entrar no governo de Monti, que vai fazer o que a Europa decidir, com o apoio de todos os partidos. Berlusconi talvez desapareça. Ainda tem pendências com a Justiça, mas provavelmente não enfrentará consequências mais graves. O problema de Berlusconi é o problema da representação. O dinheiro e a comunicação dominam a democracia e as possibilidades de expressão. Não é um problema só da Itália. Berlusconi se tornou a caricatura de uma crise geral da democracia e da representação. É preciso encontrar novas formas de participação. Enquanto não resolvermos isso, teremos crises continuamente.
12/11/2011 Guilherme Freitas
http://moglobo.globo.com/blogs/blog.asp?blg=prosa&cod_post=416165
12 de novembro de 2011
OcupaRio faz ouvir sua voz
Sérgio Cabral
Nós do povo!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!
Injustiça é:
640 para guarda municipal
760 para professor
960 para bombeiro
17000 para o governador
760 para professor
960 para bombeiro
17000 para o governador
Injustiça é milícia!
Corrupção na polícia!
Corrupção na polícia!
Injustiça é o Rio desigual!
Onde gente morre em fila de hospital!
Onde gente morre em fila de hospital!
Injustiça não é só no petróleo!
Injustiça está debaixo dos nossos olhos!
Injustiça está debaixo dos nossos olhos!
Sérgio Cabral!
Nós do povo!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!
Ocupar a praça!
Ocupar o Rio!
Ocupar o mundo!
Ocupar o Rio!
Ocupar o mundo!
11 de novembro de 2011
10 de novembro de 2011
Bank Transfer Day
This Saturday, November 5, we are going to send a message to the banks that cannot be ignored. Close your accounts with Bank of America, Chase, Wells Fargo, Citibank and other large corporately-owned institutions of greed and move your money into a community credit union. Join us and help make our voice even louder!
http://www.blogger.com/img/blank.gifhttp://occupydallas.org/bank-transfer-day-1
Movimento nos EUA prega transferência de dinheiro para cooperativas de crédito
Os protestos contra o sistema financeiro nos Estados Unidos não se resumem ao movimento Occupy Wall Street e seus similares. No dia 5 de novembro, o Bank Transfer Day, centenas de milhares de poupadores transferiram milhões de dólares dos grandes bancos para instituições de crédito cooperativo. Segundo a Credit Union National Association, somente no sábado pouco mais de 40 mil pessoas transferiram a cooperativas de crédito cerca de 80 milhões de dólares.
Enrico Piovesana - Peace Reporter
Há aqueles que continuam a quebrar as janelas dos bancos - que são protegidos por seguros - e há, por outro lado, quem invente formas de protesto inteligentes e eficazes. Como aquela que nos EUA teve seu grande dia no sábado passado.
No 5 de Novembro - data simbólica ligada ao soldado britânico do século 16, Guy Fawkes [1], inspirador do V de Vingança e ícone do movimento dos Indignados - aconteceu o Bank Transfer Day (Dia Transferência Bancária): dia em que os investidores foram convidados a fechar as suas contas correntes nos grandes bancos (Bank of America, Fells Fargo, JPMorgan Chase, etc.) e transferir seu dinheiro aos institutos de crédito cooperativos.
A iniciativa foi lançada, um mês atrás, por uma jovem californiana: Kristen Christian, 27 anos, negociante de arte em Los Angeles. Descontente com a decisão do seu banco, o Bank of America, de impor uma taxa mensal de cinco dólares sobre os cartões, lançou no Facebook um apelo para que todos transferissem suas poupanças para o crédito cooperativo.
“Juntos faremos os bancos recordarem para sempre o 5 de novembro. Nessa data, transfiram suas economias das instituições bancárias que visam o lucro para aquelas de crédito cooperativo sem fins lucrativos, enviando uma mensagem bem clara: os consumidores não sustentarão mais os bancos que adotam uma prática comercial contrária à ética. É hora de investir no crescimento das comunidades locais.” E um esclarecimento: “Sei que esta iniciativa é apoiada pelo movimento Occupy Wall Street, mas não tem nada a ver com eles”. Ao contrário, tem. E como.
As instituições de crédito cooperativo, muito difundidas nos Estados Unidos, são consideradas a face boa e social do sistema financeiro e de crédito, aquelas que estão do lado de 99 por cento da população, ao contrário dos "banksters" dos um por cento. As Credit Union americanas são de propriedade dos correntistas e democraticamente controladas por eles. Operam com absoluta transparência fornecendo crédito a juros baixos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico das comunidades locais. Não há nenhum investimento especulativo nos mercados internacionais e em empresas multinacionais.
A imprensa local americana mostrou as longas filas em frente as lojas das Credit Union, muitas abertas excepcionalmente no sábado para a ocasião. Em diversas cidades houve também manifestações em frente aos grandes bancos, em particular em Los Angeles (foto). Segundo a Credit Union National Association (CUNA), somente no sábado pouco mais de 40 mil pessoas transferiram aos créditos cooperativos 80 milhões de dólares. Desde o início do protesto, em 1º de outubro, até 3 http://www.blogger.com/img/blank.gifde novembro, 650 mil depositantes tinham movido mais de 4 bilhões e meio de dólares de grandes bancos para o crédito cooperativo.
Fonte:
http://www.blogger.com/img/blank.gif
http://it.peacereporter.net/articolo/31443/Usa%2C+una+protesta+intelligente+contro+le+banche
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18934
Nota
[1] Guy Fawkes (Iorque, 13 de abrilde 1570 — Londres, 31 de janeirode 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na “Conspiração da pólvora” (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o reiprotestante Jaime I da Inglaterrae todos os membros doparlamento durante uma sessão em 1605, objetivando o início de um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento do Reino Unido durante a sessão.
Viver não tem cura
Leite, leitura
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo,tudo,tudo
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura
Paulo Leminski
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo,tudo,tudo
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura
Paulo Leminski
9 de novembro de 2011
8 de novembro de 2011
Outroras
O preciso instante
Não exato quando
O outrora antes
É depois agora
O durante dura
Um durante enquanto
Empurrando a hora
Pra depois de agora
Salvador Passos
Não exato quando
O outrora antes
É depois agora
O durante dura
Um durante enquanto
Empurrando a hora
Pra depois de agora
Salvador Passos
Evolução
O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.
Mario Quintana
Mario Quintana
6 de novembro de 2011
Break On Through (To the Other Side)
Break On Through (To The Other Side)
You know the day destroys the night,
Night divides the day
Tried to run, tried to hide,
Break on through to the other side,
Break on through to the other side,
Break on through to the other side, yeah.
We chased our pleasures here,
Dug our treasures there,
But can you still recall the time we cried?
Break on through to the other side,
Break on through to the other side.
Yeah!
C'mon, yeah.
Everybody loves my baby,
Everybody loves my baby.
She gets
She gets
She gets
She gets higghhhh!
I found an island in your arms,
A country in your eyes,
Arms that chained us, eyes that lied.
Break on through to the other side,
Break on through to the other side,
Break on through, wow, oh yeah!
Made the scene week to week,
Day to day, hour to hour,
The gate is straight, deep and wide,
Break on through to the other side,
Break on through to the other side,
Break on through,
Break on through,
Break on through,
Break on through,
Yeah, yeah, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
4 de novembro de 2011
Despertar
Despertar
é regressar
.......De onde?
.....................Ningúem Responde...
Salvador Passos
é regressar
.......De onde?
.....................Ningúem Responde...
Salvador Passos
Pela manhã
Despertar deste sono
aos poucos retornando
às terras terrenas do mundo
e neste lento retorno
com a memória ainda se espreguiçando
um repentino estranhamento
como se a vida da vida
fosse não mais que um lembrar
de um sonho sonhando outro sonho
Raimundo Beato
aos poucos retornando
às terras terrenas do mundo
e neste lento retorno
com a memória ainda se espreguiçando
um repentino estranhamento
como se a vida da vida
fosse não mais que um lembrar
de um sonho sonhando outro sonho
Raimundo Beato
Argumento circular
rEPRESENTANTE
Representa
rEPRESENTAR
Representante
rEPRESENTA
Representar
rEPRESENTANTE
Tomás Mais
Representa
rEPRESENTAR
Representante
rEPRESENTA
Representar
rEPRESENTANTE
Tomás Mais
Video Report from Streets of Oakland: First General Strike in City Since 1946 Shuts Down Major Port
We turn now to Oakland, California, where thousands of protesters shut down the nation’s fifth-largest port on Wednesday as part of a general strike called by the Occupy Oakland movement. It was the first general strike called in the city since 1946. Much of the city was unaffected by the strike; however, many business shut down, and nearly 20 percent of the city’s teachers did not report to work. While the strike was largely peaceful, tension escalated overnight. Police arrested at least three dozen people and repeatedly fired tear gas and other projectiles to break up late night protests. "It is an honor to be with you today, as we demonstrate to the government of the city of Oakland that we do not assent to police violence, that we stand in defense of Scott Olsen and the memory of Oscar Grant. We do assent to community, to education, to free education, to healthcare, to free healthcare, to housing, to happiness, to justice, to creativity, to hope for the future," said longtime activist and academic Angela Davis. Democracy Now! correspondent John Hamilton filed this report from Oakland.
http://www.democracynow.org/2011/11/3/video_report_from_streets_of_oakland
3 de novembro de 2011
2 de novembro de 2011
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