"Following the Greek crisis, the monetarist dogma has been strongly reinforced, as if more poison could act as an antidote.
(...)
In Paris, London, Barcelona, Rome, and Athens, massive demonstrations have erupted to protest the restrictive measures, but this movement is not going to stop the catastrophic aggression against social life, because the European Union is not a democracy, but a financial dictatorship whose politics are the result of unquestioned decision-making processes.
Peaceful demonstrations will not suffice to change the course of things and violent explosions will be too easily exploited by racists and criminals. A deep change in social perception and social lifestyle will compel a growing part of society to withdraw from the economic field, from the game of work and consumption. These people will abandon individual consumption to create new, enhanced forms of co-habitation, a village economy within the metropolis."
Franco Berardi Bifo
retirado de http://www.e-flux.com/journal/view/191
A Caverna
Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes
Jean Louis Battre, 2010
Jean Louis Battre, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário