A Caverna

Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes

Jean Louis Battre, 2010

27 de dezembro de 2010

Manifesto of the Phantom Tree Planters

Planting trees opens our hearts to Nature's wisdom. Nurturing them gives exposure to life's vulnerability and teaches how to build ecological and human community.

We plant trees not for ourselves, but for those who will follow. Life gives unto life, and by dancing to its rhythms we can enjoy with clear conscience what has been handed down from the past.

Many people have never planted a tree because they think they do not own land This is mistaken. We are all children of the Earth. We share equally in the valleys, hills, rivers and seas. Let us no longer be deceived otherwise!

Phantom Treeplanters have no formal organisation, no joining fee, and only the Earth holds its membership list throughout time. To belong, simply plant a tree without expectation of material gain, help care for existing ones, or hold in your heart what they mean.

With due sensitivity, plant trees on any land and in any place where they have a chance of surviving. Do not be put off by feeling you always have to get permission. Nature sows without asking. You are part of nature. Reconstituting the world is a duty and a right which extends beyond legal concepts of land ownership.

You can buy suitable native species from nurseries. But better still, root a length of willow in a bottle or collect and sow seed from original local sources. Is it too long to wait for an acorn to grow? Maybe you do not need to live so fast that only instant results satisfy. Try starting some trees in a deep pot on the window ledge or dig up a stretch of lawn. Never mind if you cannot foresee where to transplant the seedlings. Grow them first. Life will work out the rest. when the time is right.

Do not worry too much about losses. Accept these as part of the process. Take heart that other treeplanters are also at work. What matters is not individual success or failure, but the overall process we share in.

Planting trees is about making love with the Earth. Phantom planting recreates wildness. So let us live and love wildly. Let us not be afraid to grow and change.

Let us celebrate - life itself.

An article from Do or Die Issue 5. In the paper edition, this article appears on page(s) 70.
http://www.eco-action.org/dod/index.html

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