Em seus começos, a anarquista apresentou-se como uma simples negação. Negação do Estado e da acumulação pessoal do capital. Negação de toda espécie de autoridade. Negação ainda das formas estabelecidas da sociedade, embasadas na injustiça, no egoísmo absurdo e na opressão, bem como da moral corrente (...)
É evidente que espíritos tão profundos quanto Godwin, Proudhon e Bakunin, não podiam limitar-se a uma simples negação. A afirmação – a concepção de uma sociedade livre, sem autoridade, avançando para a conquista do bem-estar material, intelectual e moral seguia de perto a negação; ela era a sua contrapartida
(...) considerações relativas aos fundamentos históricos da idéia anti-autoritária, a parte que ela desempenhou na história, e aquela que deverá desempenhar no desenvolvimento futuro da humanidade.
“Nada de Estado” ou “nada de autoridade”, malgrado sua forma negativa, tinha um profundo sentido afirmativo em suas bocas.
Era um princípio filosófico e prático, significando ao mesmo tempo que todo o conjunto da vida das sociedade, tudo – desde as relações cotidianas entre indivíduos até as grandes relações das raças para além dos oceanos – podia e devia ser reformado, e o seria necessariamente, cedo ou tarde, segundo os princípios da anarquia: a liberdade plena e completa do indivíduo, os grupamentos naturais e temporários, a solidariedade, passada ao estado de hábito social.
(...) Ela é um princípio de luta de todos os dias.
(...) um princípio falseado pela ciência estatista e pisoteado pelos opressores, mas sempre vivo e ativo, sempre criando o progresso, malgrado e contra todos os opressores. Um princípio, enfim, que exige a reconstrução de toda a ciência física, natural e social.
É evidente que espíritos tão profundos quanto Godwin, Proudhon e Bakunin, não podiam limitar-se a uma simples negação. A afirmação – a concepção de uma sociedade livre, sem autoridade, avançando para a conquista do bem-estar material, intelectual e moral seguia de perto a negação; ela era a sua contrapartida
(...) considerações relativas aos fundamentos históricos da idéia anti-autoritária, a parte que ela desempenhou na história, e aquela que deverá desempenhar no desenvolvimento futuro da humanidade.
“Nada de Estado” ou “nada de autoridade”, malgrado sua forma negativa, tinha um profundo sentido afirmativo em suas bocas.
Era um princípio filosófico e prático, significando ao mesmo tempo que todo o conjunto da vida das sociedade, tudo – desde as relações cotidianas entre indivíduos até as grandes relações das raças para além dos oceanos – podia e devia ser reformado, e o seria necessariamente, cedo ou tarde, segundo os princípios da anarquia: a liberdade plena e completa do indivíduo, os grupamentos naturais e temporários, a solidariedade, passada ao estado de hábito social.
(...) Ela é um princípio de luta de todos os dias.
(...) um princípio falseado pela ciência estatista e pisoteado pelos opressores, mas sempre vivo e ativo, sempre criando o progresso, malgrado e contra todos os opressores. Um princípio, enfim, que exige a reconstrução de toda a ciência física, natural e social.
Piotr Kropotkin
Nenhum comentário:
Postar um comentário