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retirado da Folha:
16/08/2013 - 03h00
'Black blocs' se perdem ao procurar ponto de ônibus durante ato em SP
DE SÃO PAULO
Presença constante manifestações para melhorar o transporte público, um grupo de 30 "black blocs" se perdeu brevemente ontem à noite ao procurar a linha de ônibus que os levaria do centro de São Paulo até a Assembleia Legislativa, na zona sul.
Acompanhados por um número superior de policiais militares, os anarquistas, a maioria mascarados, deixaram uma pequena manifestação de universitários contra a violência policial, na praça Roosevelt, e decidiram se unir aos acampados diante da Assembleia Legislativa.
Depois de fechar ruas no centro, protesto contra a PM chega à praça Roosevelt
Eles desceram em direção ao Anhangabaú e cruzaram a avenida 23 de Maio para chegar ao terminal Bandeira, mas voltaram quando alguém gritou que era para o outro lado.
No caminho, integrantes do grupo pichavam o símbolo do anarquismo e "poder popular" em paredes e ônibus.
Fabio Braga/Folhapress
Grupo de 'black blocs' entra em ônibus sem pagar para ir do centro à Assembleia Legislativa de São Paulo
CADÊ O ÔNIBUS?
No terminal, ninguém sabia qual linha de ônibus pegar. Após minutos de indecisão, uma militante achou o veículo: "Tem uma placa gigante dizendo Ibirapuera".
Os anarquistas então lotaram o ônibus, que já tinha alguns passageiros, entrando sem pagar. O motorista e o cobrador chegaram a deixar o veículo, mas, depois de alguns minutos, voltaram, trocando o letreiro de "Jardim Luso" para "Especial".
Tranquilos, os anarquistas passaram a viagem alternando insultos ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e à presidente Dilma Rousseff (PT) e brincadeiras: "Motorista/pode correr/o 'black bloc' não tem medo de morrer".
Ao descer, os anarquistas agradeceram o motorista. Sorrindo, ele respondeu com aceno e buzinadas.
Tranquilos, os anarquistas passaram a viagem alternando insultos ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e à presidente Dilma Rousseff (PT) e brincadeiras: "Motorista/pode correr/o 'black bloc' não tem medo de morrer".
Ao descer, os anarquistas agradeceram o motorista. Sorrindo, ele respondeu com aceno e buzinadas.
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