A Caverna

Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes

Jean Louis Battre, 2010

16 de junho de 2013

This is what's happening in Brazil



In a Freudian sense, we are witnessing the return of the repressed. If you tell people for two decades that there is no alternative to the world in which they live, and if in the meantime you take away their income, their rights, their public services, and their last-remaining shreds of dignity, you can expect that psychological repression of revolutionary potential to come out in some other form sooner or later.


The magic is gone. The spell is broken. And what the people of the world are trying to make clear to those in power is that we know. We know that the system is rotten at the core. We know that its alleged successes do not hold up to scrutiny. The edifice is falling apart, and frankly speaking, our leaders do not even have a clue what to do about it.


an entire generation of young people, deprived of hope and opportunity, is rising up to contest the absurd notion that this disastrous state of affairs somehow constitutes the culmination of “mankind’s ideological evolution.” Is this really the best we can do?


The ideological narrative is the same everywhere: “we’re all in this together; we all need to tighten our belts,” but the implicit message is really: “do not dare to imagine an alternative.”


While certain Utopian longings may inspire us to soar to ever greater heights as a species, we always have to remember that no social order is given forever. As long as there is injustice, there will be struggle — and since there will always be injustice, there will always be struggle.


The rise of the indignant is nothing but the collective realization that liberal representative democracy, under the conditions of deep economic integration, is not really liberal or representative at all.


When the system forces ordinary people to become revolutionaries, you know you’re no longer at the End of History. You’re at the very edge of it.


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