![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB9xkL7uGHwL82lYCZNOy3BPUt2M_3xgLOIPSVPSCggCSkVqq2-Pg-LMAIbIvYK6_Y8VyCAosAV8NwZ-fZ7CqPNb6Khp6jq1Zd7_MAr6PxhhvsCVMenv20dOInx9eScDBJhIx8qvIU2-8/s320/closerosto.gif)
Leonardo Boff comentou sobre uma mesa do Fórum Social Temático em Porto Alegre onde ele acompanhou os " os testemunhos vivos dos Indignados da Espanha, de Londres, do Egito e dos USA".
O que me chamou a atenção foi a seguinte opinião de Boff: " os indignados, os “occupiers” e os da Primavera Árabe não se remeteram ao clássico discurso das esquerdas, nem sequer aos sonhos das várias edições do Forum Social Mundial."
Fiquei na pista em relação aos seus comentários acerca do artigo do Leonardo Boff?
ResponderExcluir"Será que estamos mesmo diante de algo radicalmente novo?"
Acha que o artigo do Boff foi chapa branca do tipo: "O exemplo é Islândia! A Islândia é o supra-sumo revolucionário!"
Neste sentido entendo que você esta dizendo algo do gênero: "Se o máximo que o movimento Ocupa atingiu foi a Islândia é porquê na real ele não é tão revolucionários assim???"
Concordo que não é tão excitante quanto uma revolução de verdade, mas em comparação com o que se vive na Grécia é mais humano não acha? Não é um novo paradigma, não é algo para além do capitalismo. No máximo um capitalismo mais humano, mas é um chute no saco dos banqueiros e um recolocada da democracia representativa de volta nos trilhos (ao menos temporariamente)...
Entendi o teu ponto?
hermano, acho que você foi um pouco longe na reflexão.
ResponderExcluirO que eu achei interessante é que, para o Boff, que já tem anos suficientes de estrada, os Ocupas e Indignados são coisa totalmente nova no cenário. Não têm nada a ver nem com a velha esquerda empoeirada - aquela, que está em crise há tanto tempo, e nos deixou órfãos (felizmente); nem com o Fórum Social Mundial, que era a grande novidade desde o princípio dos anos 90.
Então a questão é simplesmente essa: será que é radicalmente novo de tudo que veio antes? Que frutos dará essa árvore?
Foda-se a islândia.
Sim, Leonardo Boff é mei chapa-branca. Demasiadamente otimista (afinal, parece que ele vê providência divina por trás disso tudo). Praticamente uma Poliana de barbas.