Do G1
Ruan Martins foi encontrado com pequena quantidade de maconha nesta 3ª. No sábado (12), ele foi atingido por um cinzeiro durante ato em casamento.
O jovem Ruan Martins Nascimento, de 24 anos, foi detido nesta terça-feira (16). O rapaz, que foi agredido por um cinzeiro jogado do alto do Hotel Copacabana Palace no sábado (12), enquanto protestava durante casamento da neta do empresário Jacob Barata (conhecido como o "Rei dos Ônibus), foi abordado, nesta terça, por policiais do 5º BPM em Santa Teresa, no Centro do Rio. Em sua mochila teria sido encontrada uma pequena quantidade de maconha, um dia depois do jovem apontar Daniel Barata, sobrinho do "Rei dos Ônibus", como autor da agressão.
A detenção foi confirmada pela advogada de Ruan, Heloisa Samy, ao G1. Ela, no entanto, contou outra versão. "Ele estava em frente a casa do irmão, conversando com um casal de amigos quando foi abordado. Não tinha nada que chamasse atenção, mas fizeram uma revista pessoal e encontraram uma 'bituca' na bermuda dele. Ele vai assinar como usuário, mas está supertranquilo. Somente a família ficou um pouco preocupada, porque é evangélica", disse. De acordo com Heloisa, às 23h45 ele estava prestes a ser liberado da delegacia.
Na segunda-feira (15), enquanto a polícia tentava localizar o endereço do acusado, Ruan reconheceu Daniel. "Na delegacia, o Ruan fez o reconhecimento por foto do Daniel como sendo a pessoa que jogou o cinzeiro. Isso só reforça os indícios que já tínhamos contra Daniel. Os vetores de investigação apontam para ele como o autor da agressão", disse o titular da 12ª DP (Copacabana), José William de Medeiros, na noite de segunda-feira.
A polícia aguarda as imagens das câmeras de segurança do hotel e o depoimento do acusado, que ainda não foi marcado, para decidir se o jovem será ou não indiciado pelo crime. A advogada de Daniel, Fernanda Tórtima, disse ao G1, na tarde desta terça-feira, que vai provar que o rapaz é inocente.
"O Daniel vai prestar depoimento, claro, mas ainda não sabemos quando. Agora, não foi ele que jogou o cinzeiro. A gente tem certeza absoluta de que isso vai ficar claro ao final das investigações. Ele não praticou nenhum ato de violência naquela noite", disse a advogada.
Na sua página no Facebook, Daniel Barata pediu desculpas por ter jogado um "aviãozinho" feito com uma nota de R$ 20 reais da sacada do hotel, mas negou a agressão ao manifestante. Minutos após a publicação da reportagem pelo G1, Daniel voltou a apagar o perfil na rede social.
A Caverna
Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes
Jean Louis Battre, 2010
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