A Caverna

Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes

Jean Louis Battre, 2010

23 de junho de 2011

Anonymous




A polícia espanhola prendeu na manhã no dia 10 de junho, três hackers suspeitos de terem colaborado com a ação empreendida contra as redes PSN e Qriocity, da Sony, que expôs dados financeiros e pessoais de aproximadamente 77 milhões de usuários.

Os suspeitos fazem parte do grupo Anonymous, conhecido por atacar corporações governamentais e financeiras por motivações políticas.

Hackers do grupo Anonymous ficaram conhecidos em dezembro de 2010 quando atacaram a rede de computadores das empresas de cartões de crédito MasterCard e Visa, em retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks. Os sites das empresas estavam entre os vários atacados pelo grupo, que ameaçou punir as organizações que deixassem de prestar serviços ao site WikiLeaks – centro de polêmica após divulgar documentos da diplomacia dos EUA.

A polícia teria encontrado arquivos de conversas via chat que revelaram ataques contra a comissão eleitoral da Espanha, dois bancos espanhóis, uma companhia de energia italiana e governos do Egito, Argélia, Líbia, Irã, Chile, Colômbia e Nova Zelândia, além de evidências de participação na invasão das redes da Sony.

Conforme a polícia, o grupo também atacou os sites da polícia da região da Catalunha (Mossos d'Esquadra) e do sindicato espanhol União Geral de Trabalhadores (UGT), assim como os portais dos bancos BBVA e Bankia.

A ultima bandeira do grupo tem sido a luta contra a Ley Sinde na Espanha, a luta contra esta lei foi uma das bandeiras levantadas pelos acampados nas diversas praças da espanha. De acordo com a lei o governo espanhol poderia retirar do ar sites suspeitos de facilitar a troca de arquivos por conta de questões de direitos autorais.

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