A Caverna

Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes

Jean Louis Battre, 2010

25 de abril de 2013

12 Arrested at Anti-Guantánamo Protest in New York



In New York City, 12 people were arrested Monday at a die-in on the steps of the federal courthouse in response to the more than two-month-long hunger strike by prisoners at Guantánamo. The military has admitted more than half of Guantánamo’s 166 prisoners are on hunger strike, with 16 being force-fed, a tactic widely viewed as torture. Defense lawyers say nearly all prisoners are on hunger strike. On Monday, protesters with the group Witness Against Torture wore orange jumpsuits and lay on the steps of the courthouse holding signs with the names of Guantánamo prisoners who have died waiting for release. Democracy Now! spoke to Jeremy Varon and Bill Ofenloch.

Jeremy Varon: "We’re here today at the federal courthouse in New York City in response to the hunger strike that’s currently taking place at Guantánamo. More than half the prisoners at the camp are on hunger strike, some since February 6, protesting their indefinite detention without charge or trial."

Bill Ofenloch: We’re trying to get Guantánamo closed and the prisoners who are free to be released to actually be released. The majority of them are there without any charges, and they’re cleared for release."

Nenhum comentário:

Postar um comentário