A Caverna
Esta é a caverna, quando a caverna nos é negada/Estas páginas são as paredes da antiga caverna de novo entre nós/A nova antiga caverna/Antiga na sua primordialidade/no seu sentido essencial/ali onde nossos antepassados sentavam a volta da fogueira/Aqui os que passam se encontram nos versos de outros/os meus versos são teus/os teus meus/os eus meus teus /aqui somos todos outros/e sendo outros não somos sós/sendo outros somos nós/somos irmandade/humanidade/vamos passando/lendo os outros em nós mesmos/e cada um que passa se deixa/essa vontade de não morrer/de seguir/de tocar/de comunicar/estamos sós entre nós mesmos/a palavra é a busca de sentido/busca pelo outro/busca do irmão/busca de algo além/quiçá um deus/a busca do amor/busca do nada e do tudo/qualquer busca que seja ou apenas o caminho/ o que podemos oferecer uns aos outros a não ser nosso eu mesmo esmo de si?/o que oferecer além do nosso não saber?/nossa solidão?/somos sós no silêncio, mas não na caverna/ cada um que passa pinta a parede desta caverna com seus símbolos/como as portas de um banheiro metafísico/este blog é metáfora da caverna de novo entre nós/uma porta de banheiro/onde cada outro/na sua solidão multidão/inscreve pedaços de alma na forma de qualquer coisa/versos/desenhos/fotos/arte/literatura/anti-literatura/desregramento/inventando/inversando reversamento mundo afora dentro de versos reversos solitários de si mesmos/fotografias da alma/deixem suas almas por aqui/ao fim destas frases terei morrido um pouco/mas como diria o poeta, ninguém é pai de um poema sem morrer antes
Jean Louis Battre, 2010
Jean Louis Battre, 2010
2 de julho de 2012
The History of Development - from western origins to global faith
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Resistência dos pescadores da baía de Guanabara
retirado da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
Alexandre Anderson já sofreu vários atentados, viu companheiros serem assassinados, deixou de pescar para entrar em um programa de proteção a ameaçados de morte do governo federal. Apesar de não ter nascido em uma família de pescadores, cresceu perto dessa realidade e se tornou pescador em 1998. "Eu me sinto um caiçara", declara ele. Em 2003, ajudou a organizar a atuação política dos pescadores, cada vez mais coagidos e esprimidos, sem lugar para pescar. Junto com outros companheiros, fundou a Associação Homens do Mar (Ahomar), que começou a denunciar que os grandes projetos na Baía de Guanabara ligados à Petrobras acabavam com a atividade pesqueira e causavam sérios impactos ao meio ambiente. A medir pelo tamanho da reação, que resultou em dois assassinatos de militantes da Ahomar, a atuação de Alexandre e da Associação incomodou peixes grandes.
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Alexandre Anderson já sofreu vários atentados, viu companheiros serem assassinados, deixou de pescar para entrar em um programa de proteção a ameaçados de morte do governo federal. Apesar de não ter nascido em uma família de pescadores, cresceu perto dessa realidade e se tornou pescador em 1998. "Eu me sinto um caiçara", declara ele. Em 2003, ajudou a organizar a atuação política dos pescadores, cada vez mais coagidos e esprimidos, sem lugar para pescar. Junto com outros companheiros, fundou a Associação Homens do Mar (Ahomar), que começou a denunciar que os grandes projetos na Baía de Guanabara ligados à Petrobras acabavam com a atividade pesqueira e causavam sérios impactos ao meio ambiente. A medir pelo tamanho da reação, que resultou em dois assassinatos de militantes da Ahomar, a atuação de Alexandre e da Associação incomodou peixes grandes.
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Manifesto de Repúdio pelo Assassinato dos Pescadores da AHOMAR
Retirado da Cúpula dos Povos
Os movimentos sociais e organizações da sociedade civil que subscrevem o presente Manifesto expressam sua indignação pelo brutal assassinato dos pescadores artesanais Almir Nogueira de Amorime João Luiz Telles Penetra (Pituca), membros da Associação Homens e Mulheres do Mar (AHOMAR), da Baía de Guanabara. Exigimos que o Estado do Rio de Janeiro e o Estado Brasileiro tomem as providências imediatas para investigar os fatos, proteger e garantir a vida dos pescadores artesanais ameaçados.
Almir e Pituca eram lideranças da AHOMAR, organização de pescadores artesanais que luta contra os impactos socioambientais gerados por grandes empreendimentos econômicos que inviabilizam a pesca artesanal na Baía de Guanabara. Ambos desapareceram na sexta-feira, dia 22 de junho de 2012, quando saíram para pescar. O corpo do Almir foi encontrado no domingo, dia 24 de junho, amarrado junto ao barco que estava submerso próximo à praia de São Lourenço, em Magé, Rio de Janeiro. O corpo de João Luiz Telles (Pituca) foi encontrado na segunda-feira, dia 25 de junho, com pés e mãos amarrados e em posição fetal, próximo à praia de São Gonçalo, Rio de Janeiro.
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Os movimentos sociais e organizações da sociedade civil que subscrevem o presente Manifesto expressam sua indignação pelo brutal assassinato dos pescadores artesanais Almir Nogueira de Amorime João Luiz Telles Penetra (Pituca), membros da Associação Homens e Mulheres do Mar (AHOMAR), da Baía de Guanabara. Exigimos que o Estado do Rio de Janeiro e o Estado Brasileiro tomem as providências imediatas para investigar os fatos, proteger e garantir a vida dos pescadores artesanais ameaçados.
Almir e Pituca eram lideranças da AHOMAR, organização de pescadores artesanais que luta contra os impactos socioambientais gerados por grandes empreendimentos econômicos que inviabilizam a pesca artesanal na Baía de Guanabara. Ambos desapareceram na sexta-feira, dia 22 de junho de 2012, quando saíram para pescar. O corpo do Almir foi encontrado no domingo, dia 24 de junho, amarrado junto ao barco que estava submerso próximo à praia de São Lourenço, em Magé, Rio de Janeiro. O corpo de João Luiz Telles (Pituca) foi encontrado na segunda-feira, dia 25 de junho, com pés e mãos amarrados e em posição fetal, próximo à praia de São Gonçalo, Rio de Janeiro.
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Corpos de pescadores artesanais são encontrados com sinais de execução
Almir e João eram lideranças da Associação Homens e Mulheres do
Mar, organização que luta contra os impactos de uma obra da Petrobras que
inviabiliza a pesca na Baía de Guanabara
29/06/2012
José Francisco Neto
da Redação do Brasil de Fato.
Movimentos Sociais e organizações da sociedade civil lançaram
nesta sexta-feira (29) na Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro
(OAB/RJ) o manifesto em repúdio aos assassinatos dos pescadores artesanais Almir
Nogueira de Amorim e João Luiz Telles Penetra (Pituca), mortos na semana
passada.
Os dois eram lideranças da Associação
Homens e Mulheres do Mar (AHOMAR), organização de pescadores artesanais que luta
contra os impactos socioambientais gerados por grandes empreendimentos
econômicos, como a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(COMPERJ), um dos maiores investimentos da Petrobras e parte do Plano de
Aceleração do Crescimento (PAC), que inviabilizam a pesca artesanal na Baía de
Guanabara (RJ).
Ambos desapareceram na sexta (22), quando saíram para pescar. O
corpo do Almir foi encontrado no domingo (24) amarrado junto ao barco que estava
submerso próximo à praia de São Lourenço, em Magé, Rio de Janeiro. O corpo de
João Luiz Telles (Pituca) foi encontrado na segunda-feira (25) com pés e mãos
amarrados e em posição fetal, próximo à praia de São Gonçalo, também no Rio.
Para a assessora de comunicação da Justiça Global (organização
não-governamental de direitos humanos) Gláucia Marinho, o objetivo do manifesto
é pressionar as autoridades para que sejam investigadas as mortes dos
pescadores, pois esse não foi o primeiro caso. “Em 2009 um pescador foi
assassinado e em 2010 outro. Até agora os crimes não foram esclarecidos”,
relata.
Gláucia se refere às mortes de Paulo Santos Souza,
ex-tesoureiro da AHOMAR, que foi espancado em frente a sua família e assassinado
com cinco tiros na cabeça, e de Márcio Amaro, um dos fundadores da associação,
assassinado em casa em frente a sua mãe e esposa.
De acordo com ela, os assassinatos podem estar relacionados,
pois a AHOMAR tem um histórico de denúncias aos grandes impactos dos
empreendimentos que a Baía de Guanabara vem sofrendo. “Nos dois casos passados o
governo foi omisso, agora queremos que sejam tomadas as devidas providências,
pois ainda há tempo que essas mortes sejam investigadas. A Divisão de Homicídios
de Niterói já começou a investigação”, comenta.
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